
Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Diabetologia, em 2015 a diabetes tinha uma prevalência de 13,3% em indivíduos com idades entre os 20 e os 79 anos. Comparando com dados estatísticos anteriores, sabe-se que entre 2009 e 2015, neste intervalo de idades, a diabetes sofreu um aumento na ordem de 13,5%. A verdade é que em Portugal, a realidade desta patologia está a seguir o exemplo de outros países como EUA, Qatar ou México, representando neste momento um dos países com a maior taxa de diabetes da Europa.
Entender o Papel do Pâncreas
Este é um órgão fundamental que possui em si mesmo duas funções distintas: exócrina e endócrina. Ou seja, possui diferentes tipos de células que sabiamente lhe permitem dar uma resposta digestiva através de enzimas produzidas – pâncreas exócrino – e por outro lado permitem também uma função reguladora dos níveis de glicose – pâncreas endócrino – através da produção de hormonas como a insulina e o glucagon.
É importante acrescentar, que o pâncreas trabalha em perfeita sintonia com outro importante órgão – o Fígado – em todo o processamento e armazenamento da glicose no corpo. Ou seja, o desequilíbrio de um afeta necessariamente o outro.
Basicamente a insulina consiste numa hormona, fabricada por células específicas do nosso pâncreas (Células Beta) que permitem retirar o açúcar (glicose) do sangue, quando este está em excesso. Isto é, permite manter-nos vivos e aproveitar da melhor forma a energia extraída dos alimentos. Com esta explicação, torna-se simples chegar à conclusão que um dos fatores com influência direta é a alimentação.
No caso do diabético, este não produz insulina suficiente ou não a consegue utilizar eficazmente, permitindo e mantendo o aumento da glicémia no sangue.
A diabetes não é o único problema em si mesma, aumentando automaticamente a probabilidade do doente desenvolver outras complicações que irão afetar a sua qualidade de vida: lesões oculares, renais e neurológicas, problemas cardiovasculares, disfunção sexual, infeções nas extremidades (sobretudo pés), envelhecimento acelerado, entre outros.
No conjunto de fatores de risco, destacamos:
– o excesso de peso
– consumo excessivo de alimentos processados e açucarados, nomeadamente de hidratos de carbono refinados, bolos, refrigerantes, álcool, fast food, etc
– sedentarismo
Na wholism abordamos a Diabetes sempre de uma forma holística, e utilizando todos os recursos que se adequam ao doente. São exemplos:
ALIMENTAÇÃO: Esta é a palavra de ordem! Este recurso poderoso é sempre a base do nosso trabalho, mesmo quando ainda não existe uma diabetes diagnosticada, mas os parâmetros nas análises clínicas já manifestam uma tendência pre-diabética ou existe esse terreno na família; Nunca subestime a eficácia de uma transformação alimentar;
EXERCÍCIO FÍSICO: Mover-se e exercitar-se de forma saudável previne e ajuda no tratamento efetivo da diabetes. Se está perdido quanto ao melhor exercício para as suas condições de saúde, nós ajudamos a encontrar a solução que melhor se adapta!
TRATAMENTO COM BIOFEEDBACK: Revela-se um grande apoio em complemento ao tratamento em consulta. De forma não invasiva, este tratamento permite-nos repor a coerência bioelétrica das células do pâncreas e de outros órgãos importantes como o fígado e rins, potenciando o seu tratamento e recuperação. Ao longo dos tratamentos, as melhorias vão sendo visíveis nomeadamente nas análises clínicas.
SUPLEMENTAÇÃO
Vitaminas A, D, B3, B5 e B15 – destacamos estas vitaminas pelas suas ações muito concretas ao nível da estabilização da glicose, metabolismo dos açúcares, função hepática, aporte de energia aos músculos, nomeadamente cardíaco, prevenção de lesões oculares como a retinopatia diabética;
Ácido Alpha lipóico – Previne e atenua os danos no tecido neurológico, potente antioxidante, confere proteção hepática, previne cataratas e outras lesões comuns em diabéticos, estimula o sistema imunitário;
Magnésio, Zinco e Crómio – Atuam em sinergia com as vitaminas referidas, promovem a recuperação de lesões tecidulares, combatem o envelhecimento dos tecidos e especificamente o crómio, possui uma ação reguladora da glicémia e também das pulsões por doces, referidas frequentemente pelos pacientes.
Canela, Gymnena sylvestre, Gugul – são algumas das plantas com utilizações concretas na diabetes mas que devem ser devidamente aconselhadas consoante o caso apresentado, a gravidade, o contexto de vida e a medicação farmacológica realizada.